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sábado, 28 de novembro de 2009

POESIA METRIFICADA


Poesia escapa entre meus dedos
Sua rebeldia é fácil notar
Ela é desprovida de segredos
Nela mistérios querem encontrar

Fiz uma estrofe cruzada
Não esquecendo da rima
De forma metrificada
Para ficar tudo encima

Eu quero deixar o recado
Uma poesia bem musical
Que não seja pé quebrado
Quero uma contagem ideal

LIVROS COM MEUS POEMAS


MEU FELIZ ANIVERSÁRIO


No dia 24 de novembro

Tive uma grande surpresa

Com muita alegria eu me lembro

Fiquei feliz com certeza


Por um instante eu fiquei mudo

Ganhei um bolo lindo e gostoso

Estava escrito meu nome e tudo

Senti-me um artista famoso


Filhos e amigos Deus me concedeu

São alegrias que temos na vida

Minha neta um perfume me deu

É muito bom ter a família reunida!



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

SOCIEDADE MATERIALISTA

A nossa sociedade materialista

Incentiva o apelo consumista

Onde o cidadão privilegiado conquista

Artigos que estão no topo da lista


Invejando o status do artista

Independe de ser feminista ou machista

Invertendo o espírito altruísta

Comprando a prazo ou a vista


Querendo sair na capa da revista

Aumentando os clientes do analista

Exigindo boa aparência na entrevista

Se estiver fora do padrão, não insista.


Mas eu tenho outros pontos de vista

Sou um poeta coerente e realista

Sou fruto desta sociedade capitalista

Mas isto não me impede de ser otimista

terça-feira, 24 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

TRÊS POETISAS


P ombal, rico pelas suas arquiteturas religiosas monumentais.
O pelourinho e a igreja matriz da Redinha despertam atenções
M as existe uma jóia rara neste lugar que se destaca entre os tais
B eleza interior traduzidas em suas poesias provocando emoções
A ssim é Dany Filipa leia aqui seus poemas para conhecê-la mais
L ê-la pode levar o leitor a sentir as mais diversas e boas reações

P orto, conhecida como a Cidade Invicta, que deu nome a Portugal.
O nde mora a poetisa Dianinha, aqui mais conhecida que o seu vinho.
R ecomendo seu livro “Sentimentos em Palavras”, é muito legal!
T em interesses em Teatro, Psicologia, Dança e com muito carinho.
O amor se resume numa poesia e a música me inspira, diz ela afinal.

F igueira da Foz fica junto à foz do Rio Mondego.
I ncríveis cassinos, uma praça de touros e eventos.
G arantia de animada vida noturna e aconchego.
U ma poetisa, Filipa Simões ali mora, fiquem atentos.
E aqui ela desponta seguindo os passos das suas amigas
I nveste na qualidade e num conteúdo com sensibilidade
R ealmente seus belos poemas soam como lindas cantigas
A mulher tem o dom de trazer ao mundo a felicidade

D estaco neste acróstico três localidades de grande beleza
A ssim combinando com o talento de três belas escritoras

F oi um prazer descrever estas poetizas podem ter certeza
O mundo precisa seguir o exemplo dessas mulheres encantadoras
Z arpar aqui no “OrldArtFriends” é descobrir belas surpresas.

http://www.worldartfriends.com/modules/publisher/article.php?storyid=15905

sábado, 21 de novembro de 2009

MEGA EVENTO CULTURAL

MEGA EVENTO CULTURAL

EM PROL DA MARCHA MUNDIAL PELA PAZ

DIA 28 DE NOVEMBRO - (Último sábado do mês)

DAS DEZ DA MANHÃ ÀS SEIS HORAS DA TARDE

POESIA – TEATRO – MÚSICA – DANÇA

Sarau das dez da manhã ao meio dia

(Aberto a todos os poetas que queiram declamar)

Local: Salão Nobre do E.C. Vila Bela

Rua Bahia Grande, 456 – Vila Bela

(Divisa de São Caetano do Sul)

Que vem pela Av. do Estado, sentido ABC,

entrar a esquerda na Ponte do Bairro Fundação,

lado oposto ao SAM’S CLUB

É a segunda ponte após o

Shopping Central Plazza de Vila Prudente

Para que vem de Ônibus:

Ônibus Vila Alpina no Metro Bresser

Descer na Rua das Giestas

Esquina com Rua Bahia Grande

UMA REALIZAÇÃO: ESPAÇO CULTURAL HUMANISTA

Informações

Carlinhos: Tel. (11)-3554-9593

Ivan: Cel. (11) 8219-4002


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

COMUNIDADE CARENTE


C om certeza todo jovem quer andar na moda

O s meios de comunicação vendem esta imagem

M as a realidade é outra e isso muito incomoda

U ma multidão de meninos e meninas à margem

N ossa sociedade não apresenta uma alternativa

I nfelizmente essa camada ociosa tem carência

D evemos encontrar um meio e trazer perspectiva

A comunidade organizada deve tomar providência

D ando condições e meios de manter a garotada ativa

E studo e trabalho digno o resto é conseqüência.


C onstruindo cozinhas comunitárias saciando a fome

A barriga vazia impede o correto desenvolvimento

R esgatamos a dignidade e alcançamos renome

E respeitados no mundo por esse comportamento

N ão podemos ser felizes com um irmão que não come

T emos garra e disposição para minorar seu sofrimento

E spalhando a SOLIDARIEDADE, esse é o nome!

TEATRO DA VIDA

Sofrer por antecipação é ansiedade
O tempo supera e apaga a agonia
A falta de dinheiro ou outra adversidade
Não reclama, isso pode virar mania.

Acredite firmemente no teu potencial
Não esmoreça siga em frente com atitude
Para Deus você é um ser muito especial
Viva e deixe aflorar a sua virtude

Não se influencie com pessoas negativas
Sorria e transmita o seu alto astral
Alcançaras o sucesso com atitudes positivas
O homem faz parte de uma obra magistral

Cada pessoa tem na terra uma missão
Temos uma longa estrada a ser percorrida
Para transitá-la nós temos a concessão
Somos atores principais no teatro da vida!

Autor: José Carlos Gueta


FANATISMO

O fanatismo não trás nenhum proveito
Ao contrário gera divisão e destemor
Ele é irmão gêmeo do preconceito
E vem acompanhado do desamor

O fanático chega às raias da loucura
Para defender o time que adora
Sempre acaba dentro de uma viatura
E depois atrás da grade ele chora

Outros trazem a religião como fachada
Para justificar os seus atos insanos
E vão dormir com a cabeça inchada
Cheia de ilusão, malícia e enganos.

O fanático só encontra um amigo
É quando ele olha no espelho
Para ele o seu grande inimigo
É quem lhe quer dar um conselho

Autor: José Carlos Gueta

CRÍTICA PELA CRÍTICA

O homem inteligente deve fazer uso do senso crítico.

Não julga por ouvir dizer, sem mesmo ter provas.

Desconfiando e colocando na cruz o político.

Condenando antecipadamente poetas por suas trovas.


Desde o nascimento o homem ganha palma ou palmadas.

É constantemente perseguido por pseudo-puritanos.

São pessoas levianas, imorais e desalmadas.

Esquecendo que somos todos, seres humanos.


Aprendi que temos que respeitar as instituições

Na escola tive aula de Educação Moral e Cívica

Devemos nos unir para fomentar as boas ações

Sem incentivar o uso da crítica pela crítica


Nossa sociedade do homem de bem está carente

É o reflexo da crise atual que nos assolam

Mas temos ainda uma reserva moral felizmente

Que os críticos de plantão subestimam, ignoram.


Autor: José Carlos Gueta

sábado, 14 de novembro de 2009

UM FORTE ABRAÇO!

Um forte abraço

do Poeta do ABC,

para os visitantes!



NATAL DA MINHA INFÂNCIA



(Propagandas da Cesta de Natal Amaral da década de 60)

Naquela semana que antecedia o natal de 1968 reinava um clima de harmonia na nossa família, fomos premiados pela empresa onde o meu pai trabalhava, com uma deliciosa Cesta de Natal Amaral.
Composta de vinho, chanpangne, uvas passas, uma enorme lata de marmelada e muitas guloseimas, tudo coberto com palha de madeira.
Meu pai dizia :
- São Paulo não pode parar! E ele seguia a risca essa máxima, eu era o filho mais velho, com 15 anos e já tinha 8 irmãos.
Meu pai comprava sapatos e roupas novas, para todos juntos irmos para a Festa de Natal patrocinada pela empresa, regada a churrasco, algodão doce, balas, refrigerantes, palhaços e a entrega dos presentes para as crianças até 15 anos.
Mas a principal atração esperada ansiosamente pelas crianças e “adultos” era o Papai Noel com o seu famoso saco cheio de balas, tendo como fundo musical as famosas canções natalinas, sendo impossível não chegar às lagrimas.
Nessa festa os colegas de trabalho apresentavam suas famílias uns aos outros, e meu pai orgulhosamente nos colocava em posição de escadinha exibindo-nos como se fossemos troféus humanos e dizia:
- Não são lindos, os meus filhinhos! O sonho do meu pai era ser jogador de futebol, o máximo que chegou foi jogar no time da empresa, e foi técnico de um time nada convencional, de seus filhos!
O campo de futebol ficava no fundo da minha casa, os vizinhos diziam que meu pai era o técnico de um time imbatível.
Ele criou onze filhos,meu pai era uma “brasa mora”, filho de espanhol com um sangue quente, incrível! Primogênito eu nasci no ano de 1953 na fazenda de um Barão Alemão, onde morei até 1958; era o paraíso na terra que o bom Deus me deu, feito sob encomenda para um garoto afoito.
O meu avô era o capataz desta fazenda de um Barão Alemão e naquele lugar eu conheci a paz, flores, frutas e também criação. Criação de cavalo de raça era aquele lugar tudo isto e também tinha cachorro de caça coisa difícil de hoje ser visto.
Lá morei até os cinco anos, pois o Barão tinha outros planos de vida, foi embora e me deixou um brinquedo.
Era um trenzinho de pilha que todo menino queria e eu me sentia uma ilha cercado de amor e alegria.
Mas hoje o menino cresceu e quis ver o passado novamente, porém seu rosto entristeceu ao ver que tudo estava diferente.
Hoje lá hoje é um bairro chamado Centre Ville, por isso a minha alma chora, muito tempo de amor e capricho passados e agora está tudo mudado.
Nadava num riacho e pescava com uma peneira, e subia em árvores para saborear as suas frutas.
Tudo para mim se resumia numa brincadeira, havia os grupinhos isolados e suas disputas e quem tinha uma televisão era considerado rico, privilégio encontrado em pouquíssimos lares.
Só de lembrar dessa época emocionado eu fico, as crianças assistiam a televisão nos bares, mas esses bares tinham um ambiente familiar.
Continham placas com os seguintes dizeres:
“Até às vinte horas as crianças podem ficar, após este horário cuidado com as viaturas!”.
Flashs de uma infância cheia de encanto e magia, onde não imperavam a maldade e a malícia, tudo era novidade e sem muita tecnologia, onde eu respirava outros ares, nesse jardim de delícias.



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

VIDA DE POETA

O poeta quando em vida

É um barco levado pelo vento

Numa viagem sem fim de ida

Nos mares do firmamento


E quando o poeta chora

Milhares de gotas cristalinas

Saem dos seus olhos para fora

Como duas fontes pequeninas


E quando ele fica triste

Escrevem o poeta esses versos

A minha tristeza existe

Como as estrelas no universo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SERES DESUMANOS


SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO!

Abatedouro clandestino vendia carne de cachorro

GRITE BEM ALTO, ALTO, ALTO, ALTO, ALTO!

Abatedouro clandestino também vendia carne de gato


Disseram que queriam ganhar um dinheirinho extra

Não posso deixar de dar a minha opinião modesta

Esses pobres cães e gatos nas ruas eram capturados

Seres desumanos assim nos deixam decepcionados


Nos restaurantes os clientes comiam gato por lebre

Cuidado! Não deixe este ato insano virar uma febre

Atos isolados que as boas reputações consomem

Praticados contra este melhor amigo do homem


Encontraram um cachorro ainda vivo que seria abatido

Felizmente as autoridades ouviram o seu triste latido

O Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania

Interrompeu assim temporariamente esta sua agonia

terça-feira, 10 de novembro de 2009

KANSAS CITY

Kansas City é a maior cidade do estado do Missouri,

nos Estados Unidos da América.

Localiza-se nas margens do rio Missouri.

Tem cerca de 1.830.000 habitantes na sua área metropolitana,

que engloba a cidade de Kansas City, no estado do Kansas.

É o local de fundação da maior organização

fraternal juvenil do mundo, a Ordem DeMolay.

FLAGRANTE

A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas,
é o nome de um famoso quadro pintado em 1656

FLAGRANTE

Na penumbra do estúdio aquele pintor

Preparado, aguardava a modelo cansada.

Que relutava em posar, desanimada.

Impedindo ao artista mostrar seu valor


A menina loira de vestido rodado

Muito nova para tamanha façanha

Convencê-la vale qualquer artimanha

Das amiguinhas que estão ao seu lado


Impaciente o pintor pede socorro

Teme não entregar em tempo a encomenda

O anão fica alheio a esta contenda

A demora deixou cansado o cachorro


Calma, toda esta cena é proposital.

Até o pintor é um mero figurante

O verdadeiro, pinta na tela o flagrante.

E o resultado foi brilhante, afinal.


Autor: José Carlos Gueta

(poesia inspirada em quadro do pintor Diego Velázquez)

sábado, 7 de novembro de 2009

LUA, NÃO A DESTRUA!


É uma realidade nua e crua,
vamos cuidar da nossa querida lua ,
atua,
antes que algum lunático a destrua,
ela conta com a ajuda minha e com a sua.
lua,lua ,lua...

(Nasa vai provocar dois impactos na Lua
Missão vai buscar água na Lua )

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CEMITÉRIOS



Palácios suntuosos não passam de pó
Reis e rainhas perderam Sua Majestade.
Infames, hoje são dignos de dó.
Seus reinos conheceram a calamidade

A cobiça e a ganância em primeiro plano
Conquistar terrenos, aumentar seus impérios.
Deixando de lado o fator humano
Transformando vales em cemitérios

VIRTUDES

As constantes mudanças do tempo
O homem não dá o seu devido valor
Reclama por não poder controlar o vento
Inconstante queixa-se do frio e do calor

A natureza prossegue o seu curso indiferente
Sabe que o ser humano é um inconformista
Cada fenômeno forma o elo desta corrente
Aprisionando o pessimista, otimista e o realista.

O pessimista vive reclamando da sorte
O otimista uma esperança exagerada espalha
De leste a oeste e do sul até o norte
O realista com dados confiáveis, trabalha.

Mas ao prever a mudança do tempo
O homem outro homem ilude
Ele não sabe para onde vai o vento
Até a natureza perdeu a virtude



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

POEMAS SÃO FLORES

Quando quiseres lembrar de mim

Não procure num vídeo ou foto

Escreve um poema e assim

Estarás sendo o meu devoto


Não penses que este poeta é santo

Ao contrário fui um exímio pecador

E não sou digno do seu pranto

Mas não deixo de ter o meu valor


Peço, não deixe que a poesia morra.

O mundo fica menos colorido sem ela

Não fique calado, não corra.

Faça um verso e para a rima apela


Escrevi poesias feito um louco

Ainda sobraram brancos cadernos

Peço que cada um escreva um pouco

Tornando os seus versos eternos


A poesia é o desabafo dos anjos

Expondo os seus anseios e dissabores

Deste jardim cuidam os arcanjos

E os poemas se transformam em flores


Autor: José Carlos Gueta

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