O mundo vê a mulher como um ser frágil, desprotegido.
Tem o homem como um porto seguro um ancoradouro
Certo dia o nobre arqueiro pela flecha foi atingido
Não consegue o barro desvalorizar o ouro
Deus fez o homem e achou que era bom
E para alegrá-lo fez a criatura mais bela
O maestro divino inspirado é quem deu o tom
Maior, retirando do homem a batuta da costela
Música celestial cantada pela mãe natureza
Com seu vento espalha o pó do homem desfeito
Este ser frágil, desprotegido e com certeza
Encontra força e encantamento no doce leito
Mulher, não quer sentir-se frágil e desprotegida
Gosta da indiferença quer ser o sexo forte
Empina o nariz e anda de cabeça erguida
No seu olhar o homem vê o sabor da morte
Mulher, aceite sua doce missão e encerra
A rivalidade em seu interior que está contida
Semente que afinal foi lançada na terra
Para ser a sublime doadora da vida
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