( Foto: José Carlos Gueta - Concha Acústica - Praça do Carmo. S/n, Centro, Santo André )
Meu avô era o capataz
da fazenda de um Barão Alemão
e naquele lugar eu conheci a paz,
flores, frutas e também criação.
Criação de cavalo de raça
era aquele lugar tudo isto,
também tinha cachorro de caça
coisa dificil de hoje ser visto.
Lá morei até os cinco anos
porque tive que sair bem cedo,
o Barão tinha outros planos,
foi embora e me deixou um brinquedo.
Era um trenzinho de pilha,
que todo menino queria,
e eu me sentia uma ilha,
cercado de encanto e alegria.
Mas hoje o menino cresceu
e quis ver o passado novamente,
e o seu rosto entristeceu,
viu que tudo estava diferente.
Hoje lá é o Centre Ville
por isso minha alma chora,
muito tempo de amor e capricho,
está tudo mudado agora.
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Autor: José Carlos Gueta
Ola querido poeta,gostei muito do blog,e desta poesia que retrata o que ha tempos penso,na historia que é destruida a cada vez que se derruba uma casa antiga,um sitio,uma fazenda, enfim, a historia ,de amor,de luta,de sacrificio,de esperanças,de lembranças,e fico triste,mesmo em minha cidade natal,getulina sp. interior,a casa que nasci, nao existe mais, morreu sem uma foto,obrigado por descrever o que não consegui,e com muito louvor, Deus o abençoe.
ResponderExcluirCaro poeta obrigado pelo gentil comentário.
ResponderExcluirAo destruir uma casa ainda resta a memória
Ao desaparecer o poeta permanece a história
Se ele descrever bons textos será a glória
Um poeta em ação comentando é uma vitória.
Deus o abençoe.
Caro Poeta! Deixei um selo para você lá na minha sala. Vá lá tomar um café comigo para recebê-lo.
ResponderExcluirUm forte abraço e até já!