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sábado, 23 de outubro de 2010

CONTRACENANDO


O nosso cotidiano urbano

É um teatro a céu aberto

Representando o ser humano

Culminando num final incerto


Não preciso pagar ingresso

Criatividade numa expressão plena

No palco da rua fazendo sucesso

Atores natos entram em cena


Mas o autor deste enredo

Deu livre arbítrio ao personagem

Para alguns as cortinas fecham cedo

Outros enfrentam o medo e a coragem


Perigos que passam são de verdade

A arma não tem balas de festim

Contracenando com a adversidade

Quando as cortinas fecham é o fim




2 comentários:

  1. Oi Poeta. Hoje estou amedrontada com os perigos da cidade, mesmo num lugar pequeno como Vinhedo.É que meu filho está montando comércio num local arriscado, e do mesmo modo que abrirá as portas para cidadãos trabalhadores, abrirá também para os desesperados por dinheiro de pagar drogas. Mas um dia todo mundo terá que enfrentar os riscos. As mães sofrem um pouco. Sempre me agrado dos seu versos, que refletem o cotidiano. Muita Paz e inspiração.

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  2. Olá Maria Helena. A sua preocupação com os filhos também é a minha, inclusive todos os meus fios de cabelo estão branquinhos. Criamos os nossos filhos para o mundo, mas a oração de mãe e de pai com certeza é ouvida por Deus. Agradeço as suas palavras de incentivo, sempre bem vindas. Muita Paz e inspiração.

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