Uma cadeira no aposento isolada
A espera de quem não é mais nada
O raio solar veio dar uma espiada
Sua luz está na sombra enquadrada
Esta cadeira terminou sua façanha
Hoje hospeda uma família estranha
Agora uma nova utilidade ela ganha
Serve como apoio para teia de aranha
Para muitos proporcionou descanso
Sentado nela o valente ficava manso
Para elogiá-la com certeza não canso
Sua história nestes versos eu alcanço
Nesta cadeira pode ter sentado um rei
Sua procedência realmente eu não sei
Eu também desconheço sua santa grei
Mas com certeza ela é madeira de lei
Autor: José Carlos Gueta
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Nota: Este poema foi inspirado na foto da Julieta, classificada em 1º lugar no Concurso Fotográfico WAF 2011.
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