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domingo, 31 de maio de 2009

DECORESTILO


BEM VINDOS À DecorEstilo

Sejam bem vindos à DecorEstilo
Aqui você não está sozinho
Conosco pode ficar tranquilo
Que será tratado com carinho

E o carinho é para aproximar
E o cliente vai ficar à vontade
Para um ótimo negócio realizar
O nosso lema é a amizade

Aqui todo cliente é especial
Nós não fazemos distinção
Recursos humano e material
Estão a sua disposição

E o cliente ficará satisfeito
E contente com nossas ofertas
Aqui você tem todo direito
Nossas portas estão sempre abertas.

Autor: José Carlos Gueta

O 5 Zonas é formado por cinco artistas da cena do graffiti arte paulistano (Credo, Eve14, Hope, Sow, e Tota).

"É um homem ignorante quem acha que o mérito é só seu, a palavra menos importante EU.
Mas quando o homem é participante todos ouvem a sua vóz, a palavra mais importante: NÓS"
Autor: José Carlos Gueta
O POETA DO ABC


O 5 Zonas se preocupa em manter viva, na prática, a palavra "coletivo" por meio da liberdade que um integrante tem em "completar" o outro, tanto na forma de pensar os projetos, bem como na maneira de executá-los. Todo desenho feito pelo grupo recebe um toque final, se necessário, dos cinco membros, resultando assim, num sexto estilo. O grupo não se prende ao ego, ou seja, não permanece o "eu" e sim o nós".

sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PÁSSARO FERIDO


PÁSSARO FERIDO

O mundo vive uma inversão de valores
Quem é bom passa por privações
E o desonesto está num mar de flores
Hoje são raras as boas ações.

Na cidade no meio da multidão
Uma pessoa desmaia de fome
Passa horas até que um cidadão
Alguma iniciativa tome

O ser humano está cada vez mais insensível
Até da própria sombra desconfia
O homem está irreconhecível
O próprio pai ele desafia

É pai contra filho e irmão contra irmão
A esposa não respeita o marido
O mundo está andando na contramão
O homem é um pássaro ferido.

Autor: José Carlos Gueta

DESAPRENDENDO

DESAPRENDENDO

Uma criança muito nos pode ensinar
Pequenos detalhes que ajudam a nossa vida
Quando acorda o que ela faz... espreguiçar
E num sorriso põe para fora a alegria contida

Com o tempo o ser humano desaprende
Esquece que deve conversar consigo mesmo
O corpo pergunta, mas a mente não entende.
As solicitudes nos fazem levar a vida a esmo

Soltar pipa para a criança é um grande evento
Ao reconhecer os limites e calcular a distância
Descobrindo as condições e a direção do vento
Elas agem com parcimônia e com constância.

Pés descalços no chão têm as suas benesses.
Bem como a regularidade da alimentação
Na tenra idade elas desconhecem o estresse
Para o bem estar ela volta a sua atenção

O sorriso descontraído e as brincadeiras
Para muitos não passam de falácias
Enquanto correm atrás das suas carreiras
Adultos engordam o lucro das farmácias.

Autor: José Carlos Gueta
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COMENTÁRIOS:

Bom, escrever é jardim. O jardim não nasce jardim, há que se adubar a terra, lançar a semente, esperar, e a espera é longa, há que se ter paciência, o germinar costuma ser demorado, mas urge ir regando a terra, pois de repente nasce um brotinho aqui, outro acolá, e assim continuamos regando, deixando o sol cumprir seu papel, até que um belo dia... pumba!, surge o jardim. E o jardim sabe de si melhor que qualquer crítico, costuma ser indiferente até ao próprio jardineiro, no caso, claro, quem o fez ser jardim. Bom, estamos todos no mesmo caminho e dá pra sentir o perfume da sua escrita, escrita jardim. Parabéns.
Enviado por O velho menino em 28/05/2009 20:59para o texto: DESAPRENDENDO (T1620229)

COISA MAIS LINNNNDA BICHIM!!!BJS, ANINHA
Enviado por Ana Maria Avelino em 28/05/2009 20:49para o texto: DESAPRENDENDO (T1620229)
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terça-feira, 26 de maio de 2009

COMENTÁRIOS DOS MEUS POEMAS PUBLICADOS NO "RECANTO DAS LETRAS" E POR AQUI!

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Sábias e pertinentes palavras, adorei! Beijos de luz em seu coração!
Enviado por Regina Bertoccelli em 25/05/2009 14:26para o texto: JAGUAR&URNA (T1613193)

Sr. José Carlos, boa noite: Este seu poema me lembra aquele versiculo que diz que Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios.Que Deus o abençoe abundantemente.
Enviado por Sylvania (não autenticado*) em 24/05/2009 21:28para o texto: A BIBLIA E O CARTÃO (T1612679)

A AMIZADE NAO ESTA NO ROSTO ONDE MUITOS A PROCURAM MAS SIM NO CORACAO E NOS GESTOS SINCEROS ONDE POUCOS ENCONTRAM...
Enviado por NITA (não autenticado*) em 24/05/2009 18:01para o texto: UMA PALAVRA AMIGA (T1611689)

Muuiiiito bom! Abraços, Vitorio.
Enviado por Vitório Sezabar em 24/05/2009 12:03para o texto: HAIKAIS (T1610194)

É verdade, José Carlos, pena que normalmente ouvimos tão poucas. A cada dia as pessoas tem menos tempo para os outros. Mas eu ainda tenho: linda sua mensagem! Um bom domingo pra você. Taci.
Enviado por TACIANA VALENÇA em 24/05/2009 10:15para o texto: UMA PALAVRA AMIGA (T1611689)

.AGRADEÇO O SEU BELÍSSIMO E REGADO AINDA POR CIMA DUM HUMOR ERIGIDO PELA INTELIGÊNCIA EM LABOR RECENTE QUE EMPREENDI. .GOSTEI MUITO DO SEU TRABALHO. VOCÊ TEM UM ESTILO PRIMOROSO, ILUSTRÍSSIMO CONFRADIANO, JOSÉ CARLOS GUETA.
Enviado por Osram em 23/05/2009 18:42para o texto: HAIKAIS (T1610194)

Parabens pela delicadeza e beleza com que descreveu esta fato real. Abraços.
Enviado por Flavia Angelini em 23/05/2009 13:06para o texto: AMIGOS PARA SEMPRE (T1610237)

.Igualmente, meus parabéns pela versatilidade poética.
Enviado por Osram em 23/05/2009 12:52para o texto: LEMBRANÇA (T1610204)


.PARABÉNS PELO SEU LABOR POÉTICO. (Quanto você ter afirmado de que eu "esqueci" algumas pérolas lingüísticas, em meu labor, considere as suas indicações terminativas como estando inseridas naquele texto ortográfico).
Enviado por Osram em 23/05/2009 12:51para o texto: AMIGOS PARA SEMPRE (T1610237)

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

JAGUAR&URNA

Animais na arena
Pessoas pisoteadas, mortes
Atitudes irracionais
Autor: José Carlos Gueta

sábado, 23 de maio de 2009

UMA PALAVRA AMIGA


Uma palavra amiga pode produzir ânimo,

encorajar o desanimado, acrescentar a fé

do abatido e mudar situações para melhor.

Um elogio, um estímulo, uma palavra de

afeto sempre trará bons resultados.


(Provérbios 25.11)
.

SOMBRAS POÉTICAS

À PROCURA DE PATROCÍNIO

O SEGREDO DA LONGEVIDADE


O Segredo da Longevidade

Quem não gostaria de viver 15 anos a mais
Prolongando a sua existência aqui na terra
Notícia para o mais privilegiado dos animais
Pesquisa feita por Universidade da Inglaterra

Para isso é preciso mudar as nossas rotinas
Com atividades físicas frequentes e estáveis
Buscando alimentos ricos em vitaminas
Nesse cardápio frutas e verduras são desejáveis

Visando alcançar uma vida mais saudável
E mais longa estão em nossos planos
Seguindo a receita acima isto é aplicável
Chegaremos com vitalidade aos 100 anos

Mas comece a mexer o corpo bem cedo
Os pesquisadores já estão convencidos
Esse sem dúvidas é o grande segredo
Para que os frutos possam ser colhidos.

Autor: José Carlos Gueta

HAI-CAI

HAIKAIS
Tiro certeiro
Corpo caído
Vitória do caçador

Folhas secas caem
Castiçal sobre a toalha
Bordada pela natureza

Uma formiga gigante
Adentra o monte igualmente
E eu guardo a luneta

Onça pintada
Observador atento
Artista orgulhoso

Chuva de pedra
Desfaz-se sozinha
Após o degelo

Cavalo pintado
Negócio desfeito
Depois da chuva

Assunto vulgar
Discussão inútil
Uma família de luto

Corpos desnudos
Côncavo e convexo
Não perturbe!

Já passaram 80 anos
Em 1822, um grito ecoou.
E a semana eterniza

Autor: José Carlos Gueta

LEMBRANÇA

LEMBRANÇA

Lembro-me quando era menino
Com apenas três anos de idade
Meu pai que é são paulino
Levava-me a um clube da cidade

Colocava-me a camisa tricolor
Que de tão grande arrastava no chão
E desde pequeno comecei a dar valor
Ao São Paulo que é a minha paixão

Mas o maior jogador sem duvida é
De outro clube e hoje é universal
Caro que falo do grande Pelé
Está pra nascer outro jogador igual

Meu pai também era um atleta
Mas só jogava no time da empresa
E a sua história completa
É um misto de alegria e tristeza

Meu pai merece uma medalha de ouro
Não pela sua atuação no campo
Na vida real ele merece um tesouro
Educou seus onze filhos com muito trampo

A diferença é que ele não podia falhar
O atleta nem sempre obtém a vitória
Mas meu pai tinha que ganhar
Suas jogadas estão na minha memória

Nas adversidades meu pai dava um chapéu
Mesmo quando a vida lhe puxa a faca
Mas ele buscava a ajuda do céu
Diblava e marcava um gol de placa

Certa vez para ganhar um dinheiro extra
Meu pai decide vender chuteiras
Ele era o maestro e a família a orquestra
Levava a vida com psicologia e brincadeiras

Meu pai merece a minha consideração
Hoje sou eu que sigo o seu exemplo
Levo arisca a sua determinação
Sua história com orgulho eu contemplo

Autor: José Carlos Gueta

sexta-feira, 22 de maio de 2009

AMORPHOPHALLUS TITANIUM - ARUM FAMILY

Amorphophallus titanium - Arum Family

Cheiro misto
De estrume
E de cadáveres em decomposição.
Um corpo estranho.
Vindo da floresta tropical
De Sumatra
Indonésia
Uma flor!
Malcheirosa, desabrocha
Em terra alheia
Londres,
Jardins Botânicos Reais
Não espanta
Visitantes curiosos
Querem
Polimizá-la
Admirá-la
Cheirá-la?
Cheiro misto.

Autor: José Carlos Gueta

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Sobre a planta:

Amorphophallus titanum, ou a titan arum, foi descoberto pelo botânico italiano Odoardo Beccari em 1878 na ilha de Sumatra, na Indonésia. A amostra foi enviada para o Royal Botanical Gardens, na Inglaterra, onde a planta foi exibido e floresceu pela primeira vez em cultivo em 1889.



O QUE IMPORTA?

O que importa?

Não importa quanto tempo teremos;
Importa o que faremos com todo esse tempo.
Não importa remoer erros passados;
Importa não repetí-los novamente.
Não importa as incertezas do presente;
Importa a certeza de não ficar ausente.
Não importa os sonhos que não se realizaram;
Importa não perder a ilusão de sonhar.
Não importa ter planos de longo prazo;
Importa realizar os de curto prazo.
Não importa a profissão que escolheu,
Importa fazer o melhor por merecê-la.
Não importa a crença e a Fé de cada um;
Importa os valores da sua crença.
Não importa a quantidade de amigos conquistados;
Importa que amigo você é.
Não importa quantas vezes pedimos perdão;
Importa quantas vezes perdoamos.
Não importa ter sentimentos em vão;
Importa fazer da vida uma atração.

IRINEU FERNANDES



A strong hug to visitors On Line!

A strong hug to visitors On Line!
"O POETA DO ABC"

GAIA e a Educação Ambiental

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O que é educação ambiental?

Educação ambiental é despertar em todos

a consciência de que o ser humano é

parte do meio ambiente.

Que todos somos parte da natureza e

que precisamos preservá-la para assim

preservar o planeta e a humanidade.

Se cada um fizer a sua parte, podemos

melhorar o mundo em que vivemos.

Passe essa idéia

para frente!

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MULHER CORAGEM

MULHER CORAGEM

Quem diria que chutes podem significar amor
E uma mãe foi salva pelos chutes dos fetos
Chutes que expulsaram parte de um tumor
Hoje as gêmeas recebem da mãe muitos afetos


Tudo começou com um pequeno sangramento
No hospital os médicos o tumor descobriram
Que foi expelido pelos fetos em movimento
Remover o útero os médicos então sugeriram


Este procedimento significava o fim da gravidez
Michelle decidiu seguir em frente com a gestação
Optou pela quimioterapia duas vezes por mês
Esta atitude trouxe a todos a salvação


As meninas nasceram em perfeito estado de saúde
De cesariana após 33 semanas de paciência e zelo
Graças a uma mãe que demonstra virtude
Que as futuras mães faz um apelo


A minha vida às minhas filhas devo realmente
Hoje estou curada e a mando minha mensagem
Ame o fruto que está no seu ventre
Michelle receberá o prêmio “Mulher de Coragem”


Autor: José Carlos Gueta


NOTÍCIA:


Fetos chutam tumor de útero e salvam a vida da mãe
Plantão Publicada em 05/02/2008 às 10h22m
BBC

Uma britânica que descobriu um câncer durante a gravidez foi salva pelos chutes dos fetos, que expulsaram parte do tumor. Michelle Stepney, de 35 anos, estava grávida de gêmeas quando foi levada para o hospital com um sangramento. No início, os médicos suspeitaram de um aborto, mas logo descobriram que ela estava com câncer cervical e que acabara de expelir um pedaço do tumor do colo do útero. "Eu não poderia imaginar que os chutes que eu sentia seriam tão importantes. Eu mal pude acreditar quando os médicos disseram que os movimentos tinham expulsado o tumor", diz Michelle. Os oncologistas sugeriram que ela fizesse quimioterapia e retirasse o útero para remover o câncer por completo, o que significaria o fim da gravidez. Michelle conta que, depois de muito refletir, decidiu seguir em frente com a gestação e foi submetida a doses limitadas de quimioterapia, aplicadas a cada 15 dias. As gêmeas, Alice e Harriet, nasceram na 33ª semana de gravidez de cesariana. As meninas estavam em perfeito estado de saúde, mas nasceram sem cabelo por causa dos efeitos da quimioterapia. Quatro semanas depois do parto, Michelle foi submetida a uma cirurgia para retirada do tumor e do útero. Os médicos acreditam que ela esteja curada.
A britânica disse que deve "a vida às filhas".


No dia 12 de fevereiro, Michelle receberá o prêmio "Mulher de Coragem" do Cancer Research UK, um centro na Grã-Bretanha dedicado a pesquisas sobre o câncer.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PADRE VANDERLEI RIBEIRO

Padre Vanderlei Ribeiro da Paróquia Nossa Senhora do Paraíso

CHINA

A CHINA MODERNA HOJE É UMA REALIDADE...

SEGUE AVANTE

ÁGUAS PASSADAS NÃO MOVEM MOINHO...

A BÍBLIA E O CARTÃO

A BÍBLIA E O CARTÃO

Um jovem estudante francês se aproxima para sentar
Num banco onde se encontrava um velho lendo
O jovem observa o livro negro e começa a perguntar
Quem é o autor e o que este livro está dizendo?

O velho responde: estou lendo a Bíblia Sagrada
Nela está escrito a Palavra de Deus
Em suas páginas a verdade foi registrada
Nela o homem desvendará os mistérios seus

O jovem disse; você está fora da realidade
Hoje o mundo evoluiu e aumentou a ciência
Li os livros que se encontram na minha faculdade
Lá os ensinamentos têm mais consistência

Não tenho estes livros aqui comigo agora
Emprestar-lhe-ei e mudará a sua opinião
Mas como eu não sei onde o senhor mora
Poderia me dar o seu cartão?

O velho entrega o seu cartão ao estudante
Ao lê-lo o rapaz ficou estarrecido
Ficou ali paralisado por um instante
E sai sem se despedir do “desconhecido”.

O cartão era de Louis Pasteur ilustre
francês que descobriu
a vacina anti-rábica
e impulsionou a criação do
Instituto Pasteur de Paris e várias
outras instituições, que receberam o
mesmo nome, no mundo todo.
Autor: José Carlos Gueta
“Um pouco de ciência nos afasta de Deus, mas muita nos aproxima.”
Louis Pasteur

segunda-feira, 18 de maio de 2009

sábado, 16 de maio de 2009

O POETA DO ABC NO RIO DE JANEIRO

SONO PESADO

Sono Pesado

Ocorreu com um dorminhoco embriagado
Que transforma um trilho em sua cama
O trem poderia tê-lo esmagado
Mas o imprudente a morte engana

O maquinista não conseguiu frear o trem
Passou sobre a vítima com a composição
Mas este jovem muita sorte tem
O seu anjo da guarda estava de plantão

O Australiano teria adormecido
Em uma parte côncava dos trilhos
Sobreviveu para contar o ocorrido
Para os amigos e também aos filhos

Os policiais que atenderam a ocorrência
Disseram que ele teve arranhões superficiais
E quando o rapaz recobrou a consciência
Disse que não iria beber nunca mais.

Autor: José Carlos Gueta

SIGNIFICADOS

"QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL, LÊ OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM"

O SOLTEIRO

O SOLTEIRO

Se você está solteiro aproveite bem esse momento
Não fique isolado nem reclamando por aí a esmo
Você é importante mesmo sem um relacionamento
Valorize-se evitando sentir pena de si mesmo

Não se desespere pegando tudo que vê na sua frente
Digo isto com toda a minha sinceridade e franqueza
Os apressados costumam comerem crus e quentes
Então sapos e rãs podem virar príncipes ou princesas

Defenda a idéia de que a felicidade é um dom pessoal
Goste mais de você fazendo-se uma bela homenagem
Viva o seu momento sem ceder à pressão social
Nessas situações a vida fornece alegria e coragem

Hoje você está sozinho para fazer a escolha certa
Não quer qualquer pessoa para ser sua parceira
Para as “boas pessoas” a sua vida está aberta
Escolha seu tipo para lhe acompanhar a vida inteira.

Autor: José Carlos Gueta

SE FOR

Colaboração: Irineu Fernandes

PROFESSOR SEM RECEIO

PROFESSOR SEM RECEIO

Quem sou eu para que me ouça
As minhas palavras são ditas em vão
Palavras que saem da minha boca
Mas que eu tirei do meu coração

Se eu soubesse o que querias ouvir
Certamente eu ficaria calado
Pois de mim não iria sair
As palavras para o seu agrado

Porque eu falo como um professor
As minhas palavras são como alimento
Meus ensinamentos só tem valor
Se nos alunos houver entendimento

E se souberes que em vosso meio
O professor esteve também
E se afastares de ti o receio
Semearás conhecimento e colherás o bem.

Autor: José Carlos Gueta

PRISÃO PERPÉTUA

NOTÍCIA:

Indiano de 97 anos é condenado à prisão perpétua por matar vizinha
2 horas, 58 minutos atr á s
Nova Délhi, 15 fev (EFE).- Um indiano de 97 anos foi condenado à prisão perpétua
por matar com um bastão sua vizinha após uma disputa por um jardim em 1993,
informou hoje a agência "Ians".
O Tribunal Superior da região noroeste de Punjab confirmou a condenação de
Kartar Singh pela morte de sua vizinha Surjit Kaur.
A corte desprezou a apelação do acusado, que pedia a anulação da sentença por
motivos de idade, e ordenou que a Polícia o trancafiasse no presídio de Singh.
"Não há lugar para dúvidas. Ele deveria ter se controlado. No entanto, cravou seu
bastão no corpo da vítima e a matou instantaneamente", diz a sentença.
Singh, que vive no estado indiano do Punjab, já tinha sido condenado pelo
assassinato em 1998, quando tinha 88 anos, mas foi posto em liberdade em 2001,
após passar algum tempo preso.
Em seu veredicto, o tribunal solicitou às autoridades locais que verificassem se o
acusado ainda estava vivo e que realizassem a detenção.
O cumprimento da ordem judicial não foi complicado, já que Singh se encontrava
em uma delegacia dando explicações por outro delito supostamente cometido por
ele, segundo a "Ians".
EFE mb/mh

CARROÇA VAZIA


POESIA E O DISCURSO DE POSSE DE BARACK OBAMA


DIA 20/01/2009: POSSE DE BARACK OBAMA

Um acontecimento inédito nos Estados Unidos
Terá o seu primeiro líder negro na Casa Branca
Nesta celebração de todos os cidadãos reunidos
Para verem a democracia que agora se agiganta

Ao tomar posse Barack Obama fará o juramento
E o povo americano anseia por um belo discurso
“Será uma longa estrada” alerta, e no momento.
Terá que resolver duas guerras externas em curso

Em seus discursos fervorosos e cheios de promessas
Objetivando reunir o ideal e a responsabilidade
Apela pela união de raças e crenças nas suas conversas
Uma postura cooperativa e bem comum como finalidade

“É possível que as coisas piorem antes de melhorar."
Disse certa vez na escadaria do Lincoln Memorial
Uma nova mentalidade para o país ele deve enfatizar
Recuperar a imagem dos Estados Unidos é fundamental

Os Estados Unidos enfrenta hoje uma crise econômica.
Que se apresenta depois de 80 anos da grande depressão
Como uma batata quente ou uma bomba atômica
Para solucioná-la ele sofrerá uma forte pressão

Presidente, o mundo espera pelo seu pronunciamento.
Sem falsas promessas o nosso mundo anseia por felicidade
Estaremos de mãos dadas e com um mesmo pensamento
Esperando junto com você "o renascimento da liberdade"

Autor: José Carlos Gueta

(poema publicado horas antes do discurso, no Recanto Das Letras)

http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/1394987

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Leia abaixo, em inglês, a íntegra do discurso de posse de Obama.


"My fellow citizens: I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and co-operation he has shown throughout this transition.

Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents.

So it has been. So it must be with this generation of Americans.

That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet.

These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land - a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.

Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America - they will be met.

On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord.

On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn out dogmas, that for far too long have strangled our politics.

We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness.

In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of short-cuts or settling for less. It has not been the path for the faint-hearted - for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things - some celebrated but more often men and women obscure in their labour, who have carried us up the long, rugged path towards prosperity and freedom.

For us, they packed up their few worldly possessions and travelled across oceans in search of a new life.

For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and ploughed the hard earth.

For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn.

Time and again these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction.

This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America.

For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act - not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do.

Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage.

What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works - whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day - because only then can we restore the vital trust between a people and their government.

Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control - and that a nation cannot prosper long when it favours only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our Gross Domestic Product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart - not out of charity, but because it is the surest route to our common good.

As for our common defence, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more.

Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint.

We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the spectre of a warming planet. We will not apologise for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you.

For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and non-believers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace.

To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West - know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist.

To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed, and we must change with it.

As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all.

For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the fire-fighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate.

Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task.

This is the price and the promise of citizenship.

This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny.

This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent mall, and why a man whose father less than sixty years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath.

So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have travelled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people: "Let it be told to the future world...that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive...that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]."

America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations."


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(tradução em português por Luiz Marcondes)

"Meus concidadãos: estou aqui na frente de vocês me sentindo humilde pela tarefa que está diante de nós, grato pela confiança que depositaram em mim e ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush por seu serviço à nação, assim como também pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras já foram pronunciadas durante marés crescentes de prosperidade e nas águas tranqüilas da paz. Ainda assim, com muita freqüência o juramento é pronunciado em meio a nuvens que se aproximam e tempestades ferozes. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas devido à habilidade e visão daqueles em posição de poder, mas porque Nós, o Povo, continuamos fiéis aos ideais de nossos fundadores e aos documentos de nossa fundação. Tem sido assim. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise agora já se sabe muito bem. Nossa nação está em guerra contra uma extensa rede de ódio e violência. Nossa economia está muito enfraquecida, uma conseqüência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também de nossa falha coletiva em fazer escolhas difíceis e em preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos cortados; empresas fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham demais; e cada dia traz mais provas de que a maneira como utilizamos energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. Esses são os indicadores da crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profunda é a erosão da confiança em todo nosso país – um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável e de que a próxima geração tenha que baixar suas expectativas. Hoje, eu digo a você que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América – eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Neste dia, nós viemos proclamar um fim aos conflitos mesquinhos e falsas promessas, às recriminações e dogmas desgastados que por muito tempo estrangularam nossa política. Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da Escritura, chegou a época de deixar de lado essas coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito de resistência para escolher nossa melhor história; para levar adiante o dom preciso, a nobre idéia passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos livres e todos merecem buscar o máximo de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi feita por meio de atalhos ou nos contentando com menos. Não foi um caminho para os de coração fraco – para aqueles que preferem o lazer ao trabalho, ou que buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em vez disso, foram aqueles que se arriscam, que fazem, que criam coisas – alguns celebrados mas com muito mais freqüência homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram ao longo do tortuoso caminho em direção à prosperidade e à liberdade.

Foi por nós que eles empacotaram suas poucas posses materiais e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. Foi por nós que eles trabalharam nas fábricas precárias e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas e araram terra dura. Foi por nós que eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Muitas e muitas vezes esses homens e mulheres se esforçaram e se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos ficassem arrebentadas para que nós pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como sendo algo maior do que a soma de nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Esta é uma jornada que continuamos hoje. Nós ainda somos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas nossa época de proteger patentes, de proteger interesses limitados e de adiar decisões desagradáveis – essa época com certeza já passou. A partir de hoje, temos de nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho para refazer a América.

Porque, em todo lugar que olhamos, há trabalho a ser feito. O estado da economia pede ação ousada e rápida, e nós iremos agir – não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer uma nova fundação para o crescimento. Iremos construir as estradas e as pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Iremos restaurar a ciência a seu lugar de direito e utilizaremos as maravilhas tecnológicas para melhorar a qualidade da saúde e diminuir seus custos. Nós iremos utilizar a energia do sol e dos ventos e do solo para impulsionar nossos carros e fábricas. E iremos transformar nossas escolas e faculdades para que eles estejam à altura dos requisitos da nova era. Nós podemos fazer tudo isso. E nós faremos tudo isso.

Agora, existem algumas pessoas que questionam a escala de nossas ambições – que sugerem que nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. A memória dessas pessoas é curta. Porque eles esquecem do que este país já fez; do que homens e mulheres livres pode conquistar quando a imaginação se une por um propósito comum e a necessidade se junta à coragem.

O que os cínicos não compreendem é que o contexto mudou totalmente – que os argumentos políticos arcaicos que nos consumiram por tanto tempo já não se aplicam. A questão que lançamos hoje não é se nosso governo é grande ou pequeno demais, mas se ele funciona – se ele ajuda famílias a encontrar trabalho por um salário justo, seguro-saúde que possam pagar, uma aposentadoria digna. Se a resposta for sim, iremos adiante. Se for não, programas acabarão. E aqueles dentre nós que gerenciam o dólar público serão cobrados – para que gastem de forma inteligente, consertem maus hábitos e façam seus negócios à luz do dia – porque só então conseguirmos restabelecer a confiança vital entre as pessoas e seu governo.

Nem a questão diante de nós é se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder para gerar riqueza e expandir a liberdade não tem paralelo, mas esta crise nos lembrou de que, sem um olho vigilante, o mercado pode perder o controle – e a nação não pode mais prosperar quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; em nossa habilidade de estender a oportunidade a todos os corações que estiverem dispostos – não por caridade, mas porque esta é a rota mais certa para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, nós rejeitamos como falsa a escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os Fundadores de Nossa Nação, que encararam perigos que mal podemos imaginar, esboçaram um documento para assegurar o governo pela lei e os direitos dos homens, expandidos pelo sangue das gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não desistiremos deles por conveniência. Assim, para todos os outros povos e governos que estão assistindo hoje, da maior das capitais à pequena vila onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de cada nação e de todo homem, mulher e criança que procura um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.

Lembrem-se de que gerações que nos antecederam enfrentaram o fascismo e o comunismo, não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles compreendiam que o poder sozinho não pode nos proteger e nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles sabiam que nosso poder cresce pro meio de sua utilização prudente; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades temperantes da humildade e do auto-controle.

Somos os guardiões desse legado. Mais uma vez, guiados por esses princípios, podemos encarar essas novas ameaças, que exigem esforços ainda maiores – ainda mais cooperação e compreensão entre nações. Nós começaremos a deixar o Iraque para seu povo de forma responsável, e forjaremos uma paz conquistada arduamente no Afeganistão. Com velhos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear e afastar a ameaça de um planeta cada vez mais quente. Nós não iremos nos desculpar por nosso estilo de vida, nem iremos vacilar em sua defesa, e para aqueles que buscam aperfeiçoar sua pontaria induzindo terror e matando inocentes, dizemos a vocês agora que nosso espírito não pode ser quebrado; vocês não podem durar mais do que nós, e nós iremos derrotá-los.

Porque nós sabemos que nossa herança multirracial é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e de pessoas que não possuem crenças. Nós somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da terra; e porque já experimentamos o gosto amargo da Guerra Civil e da segregação e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos evitar de acreditar que os velhos ódios um dia irão passar; que as linhas que dividem tribos em breve irão se dissolver; que, conforme o mundo fica menor, nossa humanidade em comum irá se revelar; e que a América deve desempenhar seu papel nos conduzir a essa nova era de paz.
Para o mundo muçulmano, nós buscamos uma nova forma de evoluir, baseada em interesses e respeito mútuos. Àqueles líderes ao redor do mundo que buscam semear o conflito ou culpar o Ocidente pelos males da sociedade – saibam que seus povos irão julgá-los pelo que podem construir, não pelo que podem destruir. Àqueles que se agarram ao poder pela corrupção, pela falsidade, silenciando os que discordam deles, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas nós estenderemos uma mão se estiverem dispostos a abrir seus punhos. Às pessoas das nações pobres, nós juramos trabalhar a seu lado para fazer com que suas fazendas floresçam e para deixar que fluam águas limpas; para nutrir corpos esfomeados e alimentar mentes famintas. E, para aqueles cujas nações, como a nossa, desfrutam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais tolerar a indiferença ao sofrimento fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com o efeito disso. Porque o mundo mudou, e nós temos de mudar com ele. Enquanto pensamos a respeito da estrada que agora se estende diante de nós, nos lembramos com humilde gratidão dos bravos americanos que, neste exato momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos contar hoje, do mesmo modo que os heróis que tombaram em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir a outros; uma disposição para encontrar um significado em algo maior do que eles mesmos. E ainda assim, neste momento – um momento que irá definir nossa geração – é exatamente esse espírito que deve estar presente em todos nós. Por mais que um governo possa e deva fazer, é em última análise na fé e na determinação do povo americano que esta nação confia. É a bondade de acolher um estranho quando as represas arrebentam, o desprendimento de trabalhadores que preferem diminuir suas horas de trabalho a ver um amigo perder o emprego que nos assistem em nossas horas mais sombrias. É a coragem de um bombeiro para invadir uma escadaria cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai para criar uma criança que finalmente decidem nosso destino. Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais as enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo –, essas cosias são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas foram a força silenciosa do progresso ao longo de nossa história. O que é exigido então é um retorno a essas verdades. O que é pedido a nós agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento por parte de todo americano, de que temos deveres para com nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos rancorosamente, mas que, pelo contrário, abraçamos com alegria, firmes na certeza de que não há nada tão satisfatório para o espírito e que defina tanto nosso caráter do que dar tudo de nós mesmos numa tarefa difícil. Esse é o preço e a promessa da cidadania. Essa é a fonte de nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos convoca para dar forma a um destino incerto. Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo – o motivo pelo qual homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em celebração por todo este magnífico local, e também o porquê de um homem cujo pai a menos de 60 anos talvez não fosse servido num restaurante local agora poder estar diante de vocês para fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia relembrando quem somos e o quanto já viajamos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno grupo de patriotas se reuniu em torno de fogueiras quase apagadas nas margens de um rio gélido. A capital foi abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução estava mais incerto, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que seja contado ao mundo futuro... Que no auge de um inverno, quando nada além de esperança e virtude poderiam sobreviver... Que a cidade e o país, alarmados com um perigo em comum, se mobilizaram para enfrentá-lo.
América. Diante de nossos perigos em comum, neste inverno de nossa dificuldades, deixe-me lembrá-los dessas palavras imortais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes gélidas e suportar as tempestades que vierem. Que os filhos de nosso filhos digam que, quando fomos colocados à prova, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não demos as costas e nem hesitamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos a diante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança às gerações futuras.”

sexta-feira, 15 de maio de 2009

E-MAIL DE BARACK OBAMA: UMA BOA NOTÍCIA!



Health care news worth sharing

Quarta-feira, 13 de Maio de 2009 17:08


"President Barack Obama" president@messages.whitehouse.gov
Para: poetadoabc@yahoo.com.br


Good afternoon,



You are receiving this email because you signed up at WhiteHouse.gov. My staff and I plan to use these messages as a way to directly communicate about important issues and opportunities, and today I have some encouraging updates about health care reform.



The Vice President and I just met with leaders from the House of Representatives and received their commitment to pass a comprehensive health care reform bill by July 31.



We also have an unprecedented commitment from health care industry leaders, many of whom opposed health reform in the past. Monday, I met with some of these health care stakeholders, and they pledged to do their part to reduce the health care spending growth rate, saving more than two trillion dollars over the next ten years -- around $2,500 for each American family. Then on Tuesday, leaders from some of America's top companies came to the White House to showcase innovative ways to reduce health care costs by improving the health of their workers.



Now the House and Senate are beginning a critical debate that will determine the health of our nation's economy and its families. This process should be transparent and inclusive and its product must drive down costs, assure quality and affordable health care for everyone, and guarantee all of us a choice of doctors and plans.



Reforming health care should also involve you. Think of other people who may want to stay up to date on health care reform and other national issues and tell them to join us here:



http://www.whitehouse.gov/EmailUpdates



Health care reform can't come soon enough. We spend more on health care than any country, but families continue to struggle with skyrocketing premiums and nearly 46 million are without insurance entirely. It is a priority for the American people and a pillar of the new foundation we are seeking to build for our economy.



We'll continue to keep you posted about this and other important issues.



Thank you,



Barack Obama

..................................................................

Tradução em forma de poesia:


UMA BOA NOTÍCIA DE BARACK OBAMA!

Barack Obama juntamente com a sua equipe na Casa Branca
Manda esta mensagem importante como forma de se comunicar
Diretamente com os concidadãos de uma maneira muito franca
Trazendo atualizações sobre a saúde para a reforma incentivar

Reuniu-se com os líderes da Câmara dos Representantes
E recebeu o compromisso de aprovar reformas abrangentes
Daqueles líderes que eram oposição da reforma sanitária antes
Da indústria da Saúde recebemos um apoio sem precedentes

O Presidente recebeu representantes de empresas tradicionais
Comprometidas com a melhoria da saúde dos seus trabalhadores
Mostrando formas inovadoras de redução dos custos ainda mais
Num processo transparente dos seus produtos reduzindo valores

A Câmara e o Senado começam um debate crítico que irá determinar
A melhoria da economia da nação e da saúde das suas famílias
Garantindo a qualidade com preços acessíveis para todos contratar
Escolhendo os planos e médicos para atender seus filhos e filhas

Na reforma da saúde envolva-te e mantenha-se atualizado
E nas outras questões nacionais venha juntar-se a nós
O Governo Barack Obama quer lhe tratar com todo cuidado
O povo norte-americano unido vai ouvir a sua voz.

Poesia José Carlos Gueta

Inspirada no e-mail de Barack Obama

quarta-feira, 13 de maio de 2009

2 POESIAS DE BARACK OBAMA: PAPÁ e SUBTERRÂNEO

Barack Obama, o novo presidente eleito dos Estados Unidos da América, se dedicara no passado à poesia. Leia aqui dois poemas, Pop (Papá) e Underground (subterrâneo).


PAPÁ

Recostado na sua cadeira, uma cadeira larga e quebrada
E polvilhada com cinzas,
O papá passa os canais, toma outro
Cálice de Seagrams, simples, e pergunta
O que fazer comigo, um rapaz novo e verde
Que nem considera a
Falta de sentido do mundo, desde
Que as coisas se me tornaram fáceis.
Fixo os olhos na sua cara, um olhar
Que lhe afasta a testa;
Estou certo que ele não tem consciência dos seus
Negros olhos de água, estes que
Balançam em diferentes direcções,
E dos seus lentos e indesejados espasmos
Que demoram a desaparecer.
Oiço, aceno abertamente até tocar na sua pálida,
Camisola bege, gritando,
Gritando nos seus ouvidos, pendurados
Com lóbulos pesados; mas ele está a contar
A sua piada, e então pergunto-lhe por que
Parece tão infeliz, ao que me responde….
Mas eu não quero mais a porcaria da resposta, porque
Passou todo o tempo, e por baixo da
Minha cadeira eu tiro o espelho que guardei;
Eu rio-me, rio-me à gargalhada, o sangue escorre
Da sua cara até à minha, e cresce
Um pequeno lugar no meu cérebro, algo
Que deverá ser extirpado, como se fosse um
Caroço de melancia, com os
Dois dedos.
O papá toma outro cálice, simples,
Repara na pequena mancha de âmbar
Nos seus calções, igual à que eu tenho nos meus, e
Faz-me cheirar do seu cheiro, e este vem
Apenas de mim; ele passa os canais, recita um poema antigo
Que escreveu antes de a sua mãe falecer,
Levanta-se, grita, e pede
Um abraço, assim que eu encolho, com os meus
Braços mal conseguindo dar a voltaao seu grosso e oleoso pescoço, e às suas costas largas; porque
Eu vejo a minha cara emoldurada na
Armação preta dos óculos do papá,
E descubro que ele também se ri.

.........................................................

SUBTERRÂNEO

Grutas debaixo de água
Cheias de macacos
Comendo figos.
Aproximo-me dos figos
Que os macacos
Comem, eles mastigam.
Os macacos guincham, mal
Lhes vejo os dentes, eles dançam,
Lançam-se à água que escorre,
Velhos, as peles secas,
Reflectem a luz no azul.

Barack Obama

(tradução de Tiago Nené)

O BEIJO

DISCUSSÃO NATURAL

CANÁRIO DA TERRA

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