Fato- Por muitos anos se divulgou a existência deste antigo cemitério localizado nas imediações da Igreja do Pilar, como sendo o primeiro de Ribeirão Pires e um dos mais antigos do ABC, que desde o século XVIII eram enterrados os primeiros imigrantes portugueses, espanhóis, italianos, negros escravos e indígenas que trabalharam na construção da Igreja do Pilar datada de 1.714.
O fato inusitado desta descoberta antropológica cultural é a localização exata de um possível aldeamento indígena da antiga Trilha de Jeribatiba, com túmulos sinalizados com árvores de vida longa, chamada pelos índios de Iby-ai, que atendendo o pedido da SEJEL, Robson Miguel encontrou no dia 29 de Março de 2011, curiosamente ás 17:14 horas, utilizando-se dos seus conhecimentos culturais indígenas; região onde vivam os povos indígenas Tupi, Tupi-Guarani, Guarani, Guaianases, Tupinambás, Tamoyos, Muiramomis e outros do tronco Tupi, que habitavam na região do atual Pilar.
Segundo Robson Miguel a Igreja do Pilar foi construída com pedras e taipa indígena, porém sobre um possível aldeamento indígena.
A taipa é uma técnica tradicional indígena milenar que consiste da mistura de barro argiloso com capim e sangue de anta usada para expulsar o bicho de chagas, onde, segundo Robson, para que seja iniciado um aldeamento, alem de se constatar a existência da taipa, os indígenas seguem curiosos detalhes de sobrevivência como: orientação do sol (ao oriente), correntes dos ventos favorecendo nas caçadas contra o vento e a eliminação do mau odor das necessidades fisiológicas diárias e túmulos, presença de frutas e ervas medicinais, água do ribeirão, taipas e a Trilha de Jeribá que é uma palmeira usada para fazer telhados, camas, cestas para carregar frutas e utensílios indígenas.
Liderados pelo Cacique Robson Miguel como o organizador geral do cerimonial indígena, e desejosos de entrar para O Livro dos Recordes - Guinness Book como sendo a Maior Orquestra Indígena do Mundo cantando um Hino Pátrio, 237 índios Tupi e Guarani abrirão a 1ª Festa Indígena de Ribeirão Pires com o Hino Nacional Cantado em Guarani, versão feita e gravada pelo próprio Robson Miguel e Karai Basílio.
Robson Miguel adverte aos convidados que não se trata de um ritual indígena aos mortos e sim da entrega de sua descoberta Antropologia Cultural, que segundo ele, é uma disciplina da ciência humanística e não religiosa, baseada no conhecimento cultural superior social e comportamental de um povo, ou etnia, e nas suas relações com as artes e com o local onde viveu, levando o pesquisador antropólogo cultural á sentir e descobrir o modo de viver deste povo.
O marco histórico do Cemitério Indígena Apy oré rekó arandú tem como Padrinho Cultural o Cacique Raoni.
O fato inusitado desta descoberta antropológica cultural é a localização exata de um possível aldeamento indígena da antiga Trilha de Jeribatiba, com túmulos sinalizados com árvores de vida longa, chamada pelos índios de Iby-ai, que atendendo o pedido da SEJEL, Robson Miguel encontrou no dia 29 de Março de 2011, curiosamente ás 17:14 horas, utilizando-se dos seus conhecimentos culturais indígenas; região onde vivam os povos indígenas Tupi, Tupi-Guarani, Guarani, Guaianases, Tupinambás, Tamoyos, Muiramomis e outros do tronco Tupi, que habitavam na região do atual Pilar.
Segundo Robson Miguel a Igreja do Pilar foi construída com pedras e taipa indígena, porém sobre um possível aldeamento indígena.
A taipa é uma técnica tradicional indígena milenar que consiste da mistura de barro argiloso com capim e sangue de anta usada para expulsar o bicho de chagas, onde, segundo Robson, para que seja iniciado um aldeamento, alem de se constatar a existência da taipa, os indígenas seguem curiosos detalhes de sobrevivência como: orientação do sol (ao oriente), correntes dos ventos favorecendo nas caçadas contra o vento e a eliminação do mau odor das necessidades fisiológicas diárias e túmulos, presença de frutas e ervas medicinais, água do ribeirão, taipas e a Trilha de Jeribá que é uma palmeira usada para fazer telhados, camas, cestas para carregar frutas e utensílios indígenas.
Liderados pelo Cacique Robson Miguel como o organizador geral do cerimonial indígena, e desejosos de entrar para O Livro dos Recordes - Guinness Book como sendo a Maior Orquestra Indígena do Mundo cantando um Hino Pátrio, 237 índios Tupi e Guarani abrirão a 1ª Festa Indígena de Ribeirão Pires com o Hino Nacional Cantado em Guarani, versão feita e gravada pelo próprio Robson Miguel e Karai Basílio.
Robson Miguel adverte aos convidados que não se trata de um ritual indígena aos mortos e sim da entrega de sua descoberta Antropologia Cultural, que segundo ele, é uma disciplina da ciência humanística e não religiosa, baseada no conhecimento cultural superior social e comportamental de um povo, ou etnia, e nas suas relações com as artes e com o local onde viveu, levando o pesquisador antropólogo cultural á sentir e descobrir o modo de viver deste povo.
O marco histórico do Cemitério Indígena Apy oré rekó arandú tem como Padrinho Cultural o Cacique Raoni.
Assista o momento da descoberta Antropologia Cultural: http://www.youtube.com/watch?v=C0F9cfJPTJ8
PROGRAMAÇÃO DA 1º FESTA INDÍGENA DE RIBEIRÃO PIRES EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO TRABALHADOR NO PATIO DA IGREJA DO PILAR
PROGRAMAÇÃO DA 1º FESTA INDÍGENA DE RIBEIRÃO PIRES EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO TRABALHADOR NO PATIO DA IGREJA DO PILAR
DATA | ATIVIDADES DO CERIMONIAL INDÍGENA | |
01 de Maio de 2011 | Pátio da Igreja do Pilar 07h00 - Saída dos Ônibus das Aldeias para o Local do Evento | |
Pátio da Igreja do Pilar | ||
Pátio da Igreja do Pilar 11h15 - Cacique Robson Miguel apresenta o Padrinho Cultural Cacique Raoni que saúda os presentes, falando da importância deste resgate histórico para a cultura indígena, para a Cidade de Ribeirão Pires e para o Brasil. | ||
Cemitério Indígena Apy oré rekó arandú –Memória Viva Indígena 12h30 – Segundo Grito dos Guerreiros Xondaros anunciado pelo assobio do Índio Pataxó Jurará, para que Caciques, Autoridades e Lideranças com os demais Indígenas e convidados, sigam até o Cemitério Indígena Apy oré rekó arandú – (Memória Viva Indígena) no Pátio da Igreja do Pilar. O Estandarte Indígena será levado pelo Xeramõi Pitotó. |
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